quinta-feira, 25 de março de 2010

Hora do Planeta 2010

              Em dezembro de 2009 em Copenhague vimos nossos líderes se absterem da oportunidade de definir um novo tratado climático para salvar o mundo. Agora chegou nossa vez de mostrarmos que somos diferentes, que temos atitude e não apenas criticamos aqueles que não a tem.
               No sábado, 27 de março, entre 20h30 e 21h30 (hora de Brasília), o Brasil participa oficialmente da Hora do Planeta. Das moradias mais simples aos maiores monumentos, as luzes serão apagadas por uma hora, para mostrar aos líderes mundiais nossa preocupação com o aquecimento global. O ato simbólico de apagar as luzes foi escolhido por ser uma ação simples, que pode ser realizada por qualquer pessoa em qualquer lugar
               A Hora do Planeta começou em 2007 por iniciativa da WWF, apenas em Sidney, na Austrália. Em 2008, 371 cidades participaram. No ano passado, quando o Brasil participou pela primeira vez, o movimento superou todas as expectativas. Centenas de milhões de pessoas em mais de 4 mil cidades de 88 países apagaram as luzes. Monumentos e locais simbólicos, como a Torre Eiffel, o Coliseu e a Times Square, além do Cristo Redentor, o Congresso Nacional e outros ficaram uma hora no escuro. Além disso, artistas, atletas e apresentadores famosos ajudaram voluntariamente na campanha de mobilização. Veja quem já aderiu este anos e vai apagar as luzes no dia 27 de março. O site da Hora do Planeta tem mais informações.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Guia de Vinho Larousse

Em sua 2º edição o Guia de Vinhos Larousse do famoso chefe-sommelier do Fasano, Manoel Beato, traz algumas novidades em relação a 1º edição. Além de considerações sobre mais de 1000 vinhos bons, excelentes ou excepcionais, como preço do vinho, indicação para beber ou guardar e nota de avaliação do autor, trás também dicas de como escolher um bom vinho e compreender seu rótulo, como armazenar e servir, harmonização com pratos (da entrada á sobremesa), inclusive da culinária brasileira, tipo de copo mais adequado a cada tipo de vinho, renomados produtores do mundo comentam com exclusividade as peculiaridades de suas regiões e um glossário de termos e expressões do mundo do vinho. O livro funciona como um guia que pode e deve ser consultado sempre.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Vinho em Tubo de Ensaio

Achou estranho o título, pois é isso mesmo, pensando nos negócios, uma adega francesa teve a brilhante idéia de colocar no mercado pequenos tubos de vinho, que serviriam para a prova da bebida. Assim, quem quisesse, poderia comprar "tubos de ensaio" com vinho (a capacidade é de 100 ml) e ver se valia à pena pagar o preço pela garrafa. Inicialmente, estas garrafinhas serviriam apenas para conhecer o vinho, mas a mania pegou e virou febre na Europa,  sendo usadas inclusive em jantares de negócios ou em eventos. Além da praticidade e do baixo custo, quem gosta de variar vê nessa invenção a idéia perfeita. Pode beber quais tipos quiser sem precisar se preocupar com o restante da garrafa. Devido ao grande sucesso, outras vinícolas européias contataram a adega francesa para também lançar seus produtos em pequenas quantidades. Imagina esse produto aqui no Brasil !!!

quarta-feira, 17 de março de 2010

Castas Portuguesas

Portugal possui o maior número de castas autóctones(nativas ou indígenas) de todos os países produtores de vinho, numa época onde os vinhos se tornam cada vez mais padronizados, Portugal tem um grande trunfo nas mãos: as maravilhosas Castas Portuguesas.

Principais Castas
Afrocheiro (ou Afrocheiro Preto) - Uva tinta cultivada principalmente na região do Dão e Alentejo, dá uma cor muito intensa aos vinhos.
Alvarinho - Uva branca considerada a mais nobre das castas portuguesas, plantada em diversas regiões e atingido o seu máximo na sub-região de Monção e Melgaço( região do Minho). Produz vinhos encorpados e harmoniosos, e entra na composição do conhecido Vinho Verde.
Arinto (ou Perdernã) - Uva Branca de aroma bem cítrico.
Baga (ou Tinta da Bairrada)- Uva tinta, muito cultivada na Bairrada.
Castelão ( ou Periquita) - Uva tinta também conhecida como João de Santarém, é cultivada em todo o país e destaca-se nas regiões costeiras ao sul e entra na composição do vinho do Porto
Fernão Pires (ou Maria-Gomes)- Uva branca cultivada na Bairrada produzindo vinhos frutados e florais.
Loureiro - Uva branca muito usada nos Vinhos Verdes pela sua elevada acidez e aromas florais.
Ramisco - Uva tinta da região de Colares onde produz monovarietais com taninos muito adstringentes.
Sercial (ou Esgana Cão, Esganoso) - Uva branca muito encontrada na Ilha da Madeira
Terrantez - Uva branca muito comum nos Açores onde é usada para corrigir a acidez dos demais vinhos.
Tinta Negra (ou Negra Mole) - Uva tinta muito utilizada no vinho Madeira.
Tinta Roriz (ou Aragonês) - Uva tinta que é mais conhecida como Tempranillo na Espanha, muito cultivada no Dão, Douro, Estremadura e Ribatejo. Produz bons vinhos de guarda e de baixa acidez.
Touriga Nacional - Uva tinta considerada a Rainha das uvas Portuguesas, é plantada em todas as regiões, mas é no Dão que revela sua plenitude. Produz vinhos encorpados e de alta complexidade.
Trincadeira (ou Tinta Amarela, Espadeiro, Murteira, Castiço) - Uva tinta cultivada essencialmente na região do Douro e Ribatejo. Produz vinhos frutados e de sabor forte.
Verdelho - Uva Branca associada à Ilha da Madeira se caracteriza pelo elevado teor alcoólico.

Demais Castas
Tintas: Alcoa, Alvarelhão, Amaral, Aramon, Arjunção, Barca, Barreto, Bastardo, Bonvedro, Borraçal, Bragão, Branjo, Cabinda, Caladoc, Calrão, Campanário, Carrega Tinto, Casculho, Castelã, Cidreiro, Complexa, Concieira, Coração de Galo, Cornifesto, Corropio, Corvo, Deliciosa, Doçal, Doce, Donzelinho Tinto, Engomada, Espadeiro Mole, Farinheira, Fepiro (Alentejana), Ferral, Galego, Gonçalo Pires, Gorda (Tinta Gorda), Gouveio Preto, Graciosa (Tinta da Graciosa), Grangeal , Grossa (Tinta Grossa), Jaen, Lourela, Lusitano, Malandra (Tinta Malandra), Malvarisco, Malvasia Preta (Moreto), Manteúdo Preto, Mário Feld, Marufo, Melra (Tinta Melra), Mindelo, Molar, Monvedro, Moreto, Moscargo (Portalegre) , Moscatel Galego Tinto (Moscatel Tinto), Mourisco, Mulata, Nevoeira, Padeiro (Padeiro de Basto), Parreira Matias, Patorra, Pau Ferro, Pedral, Pero Pinhão, Péxem, Pical (Pical Polho, Pic Pul), Pilongo (Tourigo), Português Azul, Preto Cardana , Preto Martinho, Primavera, Rabo de Anho (Rabo de Ovelha), Rabo de Lobo, Ricoca (Tinta Ricoca), Rodo (Tinta Rodo), Roseira (Tinta Roseira), Rufete (Tinta Pinheira, Penamacor), Saborinho, Santareno (Santarém), São Saul, Sevilhão, Sousão (Sousão Forte), Tinta, Tinta Aguiar, Tinta Aurélio, Tinta Barroca, Tinta Bastardinha, Tinta Caiada, Tinta Carvalha, Tinta Fontes (Tinta Miuda de Fontes), Tinta Francisca, Tinta Lameira, Tinta Lisboa , Tinta Martins , Tinta Mesquita, Tinta Miúda, Tinta Penajóia (Tinta Roriz de Penajóia), Tinta Pereira, Tinta Pomar, Tinta Porto Santo, Tinta Tabuaço, Tintem, Tintinha, Tinto Cão (Padeiro, Tinto Mata), Tinto Pegões, Tinto Sem Nome, Touriga Fêmea (Touriga Brasileira), Touriga Franca (Touriga Francesa), Triunfo, Valbom, Valdosa (Tinta Valdosa), Varejoa, Verdelho Tinto (Verdelho, Verdelho Feijão, Feijão, Mindeço), Verdial Tinto, Vinhão, Xara, Zé do Telheiro


Brancas - Alicante Branco (Uva Rei, Boal de Alicante, Boal Cachudo (Douro) Branco Conceição, Pérola), Almafra, Almenhaca, Antão Vaz, Alvadurão, Alvar (Alvar Branco), Alvarelhão Branco, Avesso, Azal (Gadelhudo, Carvalhal, Pinheira), Babosa (Malvasia Babosa), Barcelo, Bastardo Branco, Batoca (Alvaraça, Alvaroça, Sedouro), Beba, Bical, Boal Barreiro, Boal Branco, Boal Espinho (Batalhinha), Branca de Anadia, Branco Gouvães, Branco Guimarães, Branco João (Branco Sr. João), Branda (D. Branca, Dona Branca), Budelho, Caínho, Caracol, Caramela, Carão de Moça, Carrasquenho (Boal Carrasquenho), Carrega Branco (Malvasia Polta, Barranquesa), Cascal, Castália, Castelão Branco, Castelo Branco, Casteloa, Cerceal Branco, Côdega de Larinho, Corval, Crato Espanhol, Dedo de Dama, Diagalves (Formosa, Carnal), Dona Joaquina, Donzelinho Branco, Dorinto (Arinto Branco), Encruzado, Esganinho, Estreito Macio (Estreito, Rabigato), Folha de Figueira, Fonte Cal, Galego Dourado, Generosa, Gigante (Branco Gigante), Godelho, Gouveio Estimado, Gouveio Real, Granho, Semilão, Sercialinho, Síria (Roupeiro, Crato Branco, Alva, Malvasia, Posto Branco, Côdega, Alvadurão do Dão), Tália (Branquinha, Douradinha (Vinho Verde), Tamarez (Arinto Gordo, Trincadeira do Douro), Touriga Branca, Trajadura, (Trincadeira, Mourisco), Trincadeira Branca, Trincadeira das Pratas (Tamarez), Uva Cão (Cachorrinho), Uva Cavaco, Uva Salsa, Valente (Branco Valente), Valveirinho , Vencedor (Boal Vencedor), Verdial Branco, Viosinho, Vital (Boal Bonifácio, Malvasia Corada).









segunda-feira, 15 de março de 2010

Portugal será a nova sensação ... parte II

          A leste é o Ribatejo, um gigante (para Portugal), denominação que recentemente foi renomeada para Tejo (do rio Tejo que domina esta denominação), esta região está em estado de mudança. . É uma das regiões mais dinâmicas de Portugal, mas que ainda está encontrando seu foco com os produtores que continuam a experimentar variedades internacionais, ao mesmo tempo explorando a profundidade do seu próprio material genético. . É necessário algum tempo para ver como tudo treme aqui, mas não há dúvida de que alguns grandes vinhos serão feitos aqui, tanto o novo como o antigo. Ainda mais a leste está o Alentejo, que ostenta a menor percentagem de terras vitícolas de qualquer das províncias Portuguesa e com o clima quente e seco torna a agricultura bastante fácil, permitindo praticar preços muito razoáveis e honestos,e os vinhos são bem frutados. Houve experiências significativas aqui com algumas das variedades internacionais, mas quase sempre como mistura de uvas e quase sempre em um papel de apoio.
                    
          Entre Lisboa e o Alentejo encontra-se  o Terras do Sado, com duas denominações, Palmela e Setúbal. Em Palmela é feito um dos grandes vinhos de Portugal com a variedade indígena conhecida como Perquita, mas eles têm de compartilhar a província com um dos outros tesouros de Portugal: Setúbal. Quando se pensa em Portugal, logo se pensa em vinhos de sobremesa, do Porto em particular, mas que não é o único, a  moscatel de Setúbal é outra das delícias doces de Portugal, algo semelhante a um xerez, o moscatel de Setúbal é complexo, digno de idade e raras garrafas, tornando-a ideal para os amantes do vinho mais aventureiros. Completando o levantamento das províncias do continente há ainda o Algarve, que ocupa toda a sua costa sul. Não são muitos os vinhos do Algarve, a maioria é consumida nos melhores resorts do litoral. Estes não são os vinhos particularmente notável, mas são o acompanhamento perfeito para a culinária local, bem como os vinhos dos Açores.
           A denominação final em Portugal é a Madeira. Uma ilha com cerca de 900 Km ao largo da costa de África, a Madeira é levada pelo vento.  Os vinhos feitos em Madeira partem da lendana qual séculos atrás, foi descoberto que o vinho saiu como o lastro de um navio em uma viagem trans-atlântica (ou dois), o vinho suavizou e se tornou sublimemente aromático e complexo durante esta viagem. Os métodos atuais de produção na Madeira tentam imitar esse procedimento pelo aquecimento do vinho. Os resultados são de fato incomuns, mas são imensamente atraentes e digna de ser a última parada de nossa turnê.
           Depois de tudo isso explorando, parece que é hora de degustação, e posso dizer que eu estou ansioso para explorar tudo o que Portugal tem para oferecer !


Fonte: Snooth



sexta-feira, 12 de março de 2010

Miolo Gamay 2010

Inspirado nos franceses Beaujolais Noveau o Miolo Gamay é o primeiro vinho a ser lançado no ano. Desde a safra passada tem contado com a parceria de Henry Marionnet, considerado o papa da gamay na França pelo jornal Le Fígaro. A safra 2009, já com as orientações do enólogo francês, teve um crescimento de 41% nas vendas, totalizando 76,8 mil garrafas. “Para 2010, a expectativa é chegar a 108 mil garrafas”, informa o diretor comercial da MWG, Márcio Bonilha. O rótulo da safra 2010 é desenhado pela artista Ana Maldonado enquanto o de 2009 foi desenhado por Romero Brito assim como o 2008. O Miolo Gamay é um tinto jovem para ser bebido gelado (10º-12º c) e preferencialmente no ano de seu lançamento. A previsão é que ele esteja nas prateleiras até o fim deste mês com preço na média de R$19,90, o mesmo do ano passado.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Portugal será a nova sensação !!!

Assim afirmam os especialistas. Portugal está prestes a se tornar o próximo importante produtor no cenário vitivinícola internacional. Ao contrário dos mais recentes sabores do novo mundo( Cabernet Sauvignon, Merlot, Carmenere, Etc), os vinhos de Portugal são provenientes de vinhedos de vinha velha e variedades indígenas(autóctones). É uma grande variedade de vinhos e estilos que são ideais para o mercado de hoje e essa grande maioria de vinhos possuem excepcionalmente bons preços e são únicos e distintos para que sobressaiam corajosamente contra o mar de vinhos internacionais que estão enchendo as prateleiras dos varejistas. 


Um pouco sobre Portugal
       A paisagem é acidentada, com vales e um litoral quase infinito. A maioria do país produz vinhos, incluindo as ilhas dos Açores, e, claro, na Madeira - por isso é difícil ficar longe deste terreno difícil. A verdade da questão é que é precisamente esse o terreno que ajuda a tornar os vinhos Português tão especial. No extremo noroeste do país encontra a casa do famoso Vinho Verde: Minho. O vinho verde é uma sensação no verão, famosa pela sua acidez refrescante. Menos conhecido é o vinho tinto Verda, algo semelhante a um Barbera, é um desafio que o vinho pode cortar gordura e sal, como um laser. Movendo-se para o leste em Trás-os-Montes, a casa do Porto é um dos vinhedos mais resistente do mundo. Mais para baixo há os terrenos íngremes que abraçam o rio Douro e você pode pensar por um instante que você está na Alemanha! Estas vinhas não só produzem vinhos de sobremesa grande, mas os vinhos de mesa grande, também. Vinhos tintos a partir de algumas das uvas clássicas Port (como a Touriga Naciona, Tinta Roriz , Tempranillo e Touriga Francesa) podem ser uma revelação. Estes são os vinhos de classe mundial que merecem a atenção do consumidor.Limítrofes ao sul de ambos Minho e Trás-os-Montes é Beiras, uma área onde se encontra muitos vinhos secos, com base nas variedades Port. Como estas regiões contêm a maioria das terras vitícolas de qualquer das províncias de Portugal, não é surpreendente encontrar vinhos da Bairrada e Dão bastante bem representados em prateleiras nos mercados.
        Enquanto os vinhos do Dão mais freqüentemente dependem dessas uvas utilizadas na produção do Porto, Bairrada tem muitas importantes variedades indígenas. O principal deles é Baga. Uma uva rústica que produziu, os vinhos de elevada acidez, Baga está lentamente se transformando em um vinho de classe mundial. Agora, mais suave do que foi no passado, ainda mantendo a fruta vermelha e ácido vibrante que é sua marca registrada, Baga é uma grande uva a conhecer. Descendo o litoral, como se aproximando de Lisboa, chegasse a  Estremadura. Esta pequena província é hermeticamente separada entre 10 denominações distintas, cada uma única em sua própria maneira. O mais intrigante é provavelmente o rápido desaparecimento de vinhas da costeira de Colares. O solo arenoso, aqui tem mantido estes vinhedos livre do Piolho filoxera na raiz, fazendo com que estas videiras esteja entre as mais antigas em Portugal.

Continua....

Depois de breve ou longa ausência... o retorno

Parecia férias, mas não foi. Depois de uma ausência longa(ou curta, quem sabe) volto ao exercício de blogar sobre algumas coisas que tenho achado interessante ultimamente, para isso vamos às notícias:


Restaurant Week - em sua 6ª Edição já mostra que é mais que um sucesso tanto que mesmo limitado a 200 restaurantes ainda havia uma lista de 40 outros que queriam participar e não puderam. O objetivo é promover a alta gastronomia através de preços mais atrativos e para isso servem um menu completo(entrada, prato principal e sobemesa) no almoço por R$ 27,50 e no jantar por R$ 39,00, além disso os clientes podem e devem contribuir com R$ 1(ou mais) para a fundação ação criança na própria conta do restaurante. Algumas sugestões desta edição : Vinheria Percussi, Brasil a Gosto, Bendita Hora, Speranza, Gigetto, La Vecchia Cucina, Amici, Café Journal, entre tantos outros. Confira a lista completa. Em alguns vale reservar com antecedência visto que a procura é grande e que este é o último fim de semana, depois o Restaurant Week volta a São Paulo em agosto do dia 30 até 12 de Setembro.