segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Vale dos Vinhedos exporta modelo de Enoturismo

Única região do Brasil a ostentar o selo de Indicação de Procedência em seus vinhos, o Vale dos Vinhedos vem exportando seu sistema enoturístico para outras regiões vitivinícolas de dentro e fora do Brasil. De acordo com Jorge Tonietto, pesquisador da Embrapa Uva e Vinho, o fato de obter esta indicação mostrou para o setor vitivinícola que o trabalho conjunto possibilita ganhos tanto na valorização do produto como na conquista de mercados. "É por isso que outras regiões produtoras de uva e vinho buscam no Vale o modelo que pode ser empregado no desenvolvimento da vitivinicultura em outros locais do Brasil e também do Exterior". Referência na Serra Gaúcha, o Vale dos Vinhedos já começa a influenciar regiões vitivinícolas de fora do Brasil. Representantes de países como Inglaterra, Estados Unidos e Suíça já estiveram no Vale para conferir in loco o trabalho desenvolvido na região. "Até da França, da região de Champagne, que já conquistou a Denominação de Origem tivemos visita", conta Adriano Miolo



Fonte : Revista Adega

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Holandeses na Serra Gaúcha

Quatro jornalistas holandeses dos principais veículos impressos dos Países Baixos participaram de segunda (14) até quarta-feira (16), de um roteiro por seis vinícolas localizadas na serra gaúcha. As visitas técnicas são organizadas pelo Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), por meio do projeto Wines From Brazil, com apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Embaixada do Brasil em Haia (Holanda) e TAM Linhas Aéreas. O roteiro contempla empresas exportadoras do Wines From Brazil, como Aurora, Casa Valduga, Courmayeur, Lidio Carraro, Miolo e Salton.A vinda dos jornalistas holandeses foi acertada na degustação de vinhos realizada dia 1º de abril deste ano, em Haia, na residência do embaixador brasileiro nos Países Baixos, José Artur Denot Medeiros. “Foi lá que os jornalistas holandeses manifestaram o interesse em conhecer as vinícolas brasileiras”, lembra a gerente de Promoção Comercial do WFB, Andreia Gentilini Milan. Ela destaca que esta é a primeira parceria em um projeto imagem feita pelo Ibravin com a Embaixada brasileira na Holanda e a TAM para trazer jornalistas estrangeiros ao Brasil. “A TAM está com uma estratégia inteligente para atrair os holandeses ao Brasil, utilizando um novo atrativo, o roteiro enogastrômico”, comenta. “Com a exibição das vinícolas daqui nos principais jornais da Holanda, certamente muitos turistas se sentirão entusiasmados a virem ao Brasil”. Além das visitas nas vinícolas da serra gaúcha, eles também conhecerão alguns atrativos turísticos do Estado, como a Maria Fumaça, os Caminhos de Pedra e a região das Hortências. Andreia ressalta que a Holanda é o 4º principal destino de vinhos e espumantes brasileiros – e o 3º para as vinícolas exportadoras pertencentes ao Projeto Setorial Wines From Brazil. A degustação na residência do embaixador brasileiro em Haia contou com a participação de oito vinícolas verde-amarelas – Aurora, Miolo, Salton, Casa Valduga, Lidio Carraro, Boscato, Garibaldi e Vinibrasil. “A Holanda possui características bem peculiares de consumo, é um país aberto a novos produtos”, observa Andreia. “Os consumidores gostam de vinhos modernos e frutados, como os brasileiros”, revela. Valduga, Miolo, Aurora, Salton e Vinibrasil já exportam para o país dos moinhos. A Miolo, por exemplo, comercializa seus produtos para uma importante rede de supermercados, a Albert Heijn, rede responsável por 30% das compras de vinhos nos Países Baixos. ExportaçãoO crescimento das vendas para a Holanda é animador. Em 2007, foram exportados 181,2 mil litros, que renderam US$ 365,8 mil, fixando o país como 5º maior importador dos vinhos brasileiros. Em 2008, os resultados foram ainda melhores. Foram 340,4 mil litros colocados no mercado holandês – um acréscimo de 88% e um degrau a mais no ranking de compradores do Brasil. Este volume gerou um faturamento de US$ 783,6 mil no ano passado, 114% superior a 2007. O incremento nas exportações ainda foi mais impressionante de 2007 para 2008 entre as 34 vinícolas que integram o Wines From Brazil, pois o volume de vinhos e espumantes exportados para a Holanda subiu 140% e os valores obtidos se multiplicaram na ordem de 138%. “A participação dos vinhos produzidos em países em desenvolvimento sobre o total importado pelos Países Baixos é a maior da Europa”, salienta Andreia, explicando as conquistas brasileiras. E o melhor: o consumo de vinhos tem crescido regularmente nos Países Baixos.De fato, o mercado de vinhos holandês é bastante aberto e há possibilidades para vinhos de todos os países. Ao contrário dos outros setores de bebidas alcoólicas, o mercado de vinhos não é dominado por marcas. No total, há mais de 30 mil diferentes vinhos disponíveis. “O mercado de vinhos é o único das bebidas alcoólicas que está crescendo nos Países Baixos”, comemora a gerente de Promoção Comercial do WFB



Fonte: Ibravin

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Concurso Mundial de Bruxelas - Edição Brasil 2009

Dez jornalistas brasileiros e oito estrangeiros, de países como Inglaterra, Bélgica, República Tcheca, Argentina, Itália, Alemanha, Portugal e Estados Unidos provam e analisam às cegas, desde a última quinta-feira (10) no JB Hotel, em Petrolina/PE, 142 amostras de vinhos finos (tintos, brancos, rose e espumantes) de 42 vinícolas brasileiras e 40 destilados (cachacas, grappas e conhaques) de 12 empresas, também do Brasil.De acordo com Eduardo Viotti, a escolha da região como sede do Concurso foi devido às suas peculiaridades. "Para se produzir vinhos, precisamos apenas de um bom solo e bastante sol, algo encontrado aqui durante todo o ano. Além disso, trata-se da segunda maior região produtora do país, com vinhos de qualidade ascendente. O Vale possui um grande potencial que precisa apenas de um empurrãozinho para despontar em todo o mundo", disse.Para o enólogo, o Vale já caiu no gosto dos estrangeiros. "Eles ficam maravilhados tanto com a nossa produção quanto pelo clima e beleza naturais encontrados na região. Como jornalistas, divulgarão suas opiniões positivas em seus países - que é o grande intuito desse Concurso, ser uma ferramenta de marketing para as empresas participantes", declarou Viotti.A jornalista inglesa Lilyane Weston, especializada em vinhos há mais de 40 anos e ligada à Federação Internacional de Jornalistas de Vinhos, mostrou-se encantada com a vitivinicultura da região. "Na Inglaterra em várias outras regiões produtoras, o clima é bastante instável e nunca sabemos se a única colheita do ano dará bons vinhos. Com o clima encontrado no Vale, é possível produzir o ano todo, e num mesmo vinhedo dá para ver uvas e vários estágios de maturação. É incrível", afirmou a jornalista.Todas as vinícolas do Vale tiveram exemplares inscritos no Concurso Mundial. Algumas empresas, inclusive, estão participando pela primeira vez da competição. “Há uma grande expectativa entre as vinícolas da região”, revelou o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Eventos de Petrolina Domingos Sávio, que prevê grande visibilidade para o Roteiro do Vinho - Vale do São Francisco após a realização do Concurso.“Temos grandes chances de termos a nossa produção premiada, mas é a região em si quem mais ganha por sediar uma competição como essa, em que jornalistas/jurados vão promover a região como novo destino enoturístico não apenas para os brasileiros, mas em todo mundo. É uma luta de muitos anos de instituições como Sebrae, Assitur e Prefeituras, e creio que chegou o momento do colher bons frutos”, declarou Domingos Sávio, que também é vice-prefeito do município.Para o enólogo e consultor do Instituto Brasileiro do Vinho (IBRAVIN), Leocir Bottega, quem mais ganha com o Concurso Mundial de Bruxelas e os outros que acontecem no Brasil, é o consumidor. “Ele vai poder conhecer quais são os vinhos que se destacam e se beneficiar da competição saudável, gerada por esses eventos”. Leocir Bottega crê que o vinho do Brasil ganhará ainda mais competitividade no mercado externo quando o próprio brasileiro passar a conhecer e consumir a bebida. “Fizemos algumas pesquisas de mercado e já estamos realizando diversas campanhas para tornar o consumo um hábito entre toda a população”, informou.A premiação do Concurso Mundial de Bruxelas – Edição Brasil 2009, realizado pela Vinopres e pela revista Vinho Magazine, com apoio do Ibravin, Apex, Sebrae, Empetur, Vinhovasf, Prefeitura de Petrolina, JB Hotel e Assitur, foi realizada ontem, sábado (12), no Espaço Festa Viva Buffet. Os vinhos e destilados concorrem às medalhas Gran-ouro, Ouro, Prata e Bronze.
Fonte: A Notícia do Vale

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Vinhos Nacionais

Há algum tempo tenho olhado os vinhos nacionais com mais atenção, e depois da crise apareceu um bom argumento para parar de olhá-los e começar a prová-los. Depois de alguns conhecidos como Salton, Villa Francioni, Miolo, comecei a procurar algo menos conhecido e com a mesma qualidade senão melhor que os mencionados. Há dificuldade em adquirir algumas garrafas sendo que a maioria listada aqui só são encontradas nas próprias vinícolas ou cidades limitrófes, por serem de pequenas produções essas raridades acabam antes de chegarem por aqui (SP) e as poucas que chegam não ficam muito tempo na gôndola, isso quando passam pela gôndola. Eis algumas preciosidades:



Cave de Amadeu - Espumante Cave Geisse Brut

Don Guerino - Chardonnay e Teroldego

Maison Dachery - Virtuoso e Millésime

Angheben - Barbera, Teroldego

Dal Pizzol - Merlot

Cave Ouvidor - Insólito Peverella

Boscato - Gewurztraminer Reserva e Cabernet Sauvignon Gran Reserva

Vinícola Garibalbi - Espumante Garibaldi Brut Chardonnay

Vinícola Sanjo - Núbio Sauvignon Blanc e Núbio Cabernet Sauvignon

Goes Venturini - Le Bateleur

Valmarino - Cabernet Franc e Gran Reserva Merlot

Perini - Tannat e Marselan

Tormentas - Minimus Anima

Bettú - Hexacorte